“Se o homem carrega a sua própria lanterna, não precisa de ter medo do escuro.” – textos Judaicos
Se efectuarem uma visita guiada a um amigo num edifício com mais de um século, com uma área superior a 350m2, num final de tarde sem electricidade, com algum vento a entrar, possivelmente despertará o “caguinchas” que há nele… Quando lhe descrevem a história dos “antepassados” que lá viveram, ele preferirá visitar a casa de dia e com bastante luz…
Suponho que algumas pessoas não aceitarão da melhor forma que a antiga habitante da casa está actualmente falecida, e que habitou muitos anos os corredores da casa. Desde o 1º dia que essa situação foi por nós confrontada com um certo misticismo e como parte da alma da casa. Poderemos dizer que cremos na D.ª Maria Lídia como uma senhora simpática (como descrita por todos), e não vemos razão para que tenha mudado desde então.
Por esta razão, e porque pretendemos manter uma tradição de décadas de simpatia no n.º 953, decidimos dar uma festa para antecipar a fase obreira de recuperação da casa. Antes que os vários andares começassem a ficar intransitáveis, achamos que seria apropriado celebrar toda a sorte que tínhamos tido até então.
O local? Era óbvio… A data? O dia das Bruxas (melhor a noite das Bruxas)! Convidamos toda a gente (incluindo amigos vivos…) e todos reunidos entre velas acesas, aboboras recortadas, lanternas (essenciais para a ir à casa de banho/Loureiro) passamos uma noite memorável. Estava feita a apresentação nocturna e conseguimos que “a maioria” compreendesse que não há razão para temer uma casa antiga… ou há…
Suponho que algumas pessoas não aceitarão da melhor forma que a antiga habitante da casa está actualmente falecida, e que habitou muitos anos os corredores da casa. Desde o 1º dia que essa situação foi por nós confrontada com um certo misticismo e como parte da alma da casa. Poderemos dizer que cremos na D.ª Maria Lídia como uma senhora simpática (como descrita por todos), e não vemos razão para que tenha mudado desde então.
Por esta razão, e porque pretendemos manter uma tradição de décadas de simpatia no n.º 953, decidimos dar uma festa para antecipar a fase obreira de recuperação da casa. Antes que os vários andares começassem a ficar intransitáveis, achamos que seria apropriado celebrar toda a sorte que tínhamos tido até então.
O local? Era óbvio… A data? O dia das Bruxas (melhor a noite das Bruxas)! Convidamos toda a gente (incluindo amigos vivos…) e todos reunidos entre velas acesas, aboboras recortadas, lanternas (essenciais para a ir à casa de banho/Loureiro) passamos uma noite memorável. Estava feita a apresentação nocturna e conseguimos que “a maioria” compreendesse que não há razão para temer uma casa antiga… ou há…